quinta-feira, 6 de junho de 2013

SÃO POUCOS, MAS AINDA TEM POLÍTICOS SÉRIOS



 
Considero super importante a minha ida à Brasília, participar da Audiência Pública no Senado Federal sobre Direitos da Pessoa Idosa: Uma questão de cidadania, em 27 de maio de 2013, num momento em que me encontro muito discrente com a política brasileira, em especial com os políticos. Não que a ida a Brasília tudo ficaria bem. É que  me lembrei do tempo da ditadura militar, onde jamais poderíamos ter a liberdade que temos hoje, inclusive de criticar duramente um governante ou parlamentar. Cabeças rolariam literalmente.
A democracia é muito importante para o desenvolvimento de uma Nação, porém a roubalheira desenfreada dos nossos políticos nos envergonham profundamente. Não se pune, não se confisca bens, não se prende. Não se tem vergonha na cara, não se tem honra nem dignidade; aqui enumeraria muitos nãos.


 
 Ainda sinto o cheiro da podridão de grande parte dos nossos políticos, que se elegem com um tipo de discurso e assim que assumem dão uma bela banana para a população, que por sua vez deixa barato. Vamos acordar! vamos acordar!

Indignação a parte, tive a grata satisfação de conhecer pessoalmente o Senador do PT, Paulo Paim, político honrado, muito combativo, que particularmente só conhecia pela TV Senado e pelo rádio na “Hora do Brasil”. Nascido em 1950 em família pobre, começou a trabalhar aos oito anos de idade amassando barro numa fábrica de vasos em Caxias do Sul.
O povo Gaúcho tem o privilégio de eleger um político desse quilate. Um Senador, que sendo do governo, não deixa de discordar quando propostas ferem os direitos da sociedade civil, dos trabalhadores e aposentados. São seus valores morais acima do partido político. Os nossos políticos na sua grande maioria são tão malfeitores e canalhas, que conhecendo uma minoria de políticos dignos, nos dão a esperança que um dia as coisas  possam mudar para melhor, porque, pior do que está, nem no inferno.